quinta-feira, 30 de junho de 2016

TEATRO PERDE DRAMATURGA CONSUELO DE CASTRO


Dramaturga Consuelo de Castro (1946-2016), autora de 'À Prova de Fogo' e 'À Flor da Pele'. (Foto: MONALISA LINS/ESTADÃO CONTEÚDO) 
 
Dramaturga Consuelo de Castro (1946-2016), autora de 'À Prova de Fogo' e 'À Flor da Pele'. (Foto: MONALISA LINS/ESTADÃO CONTEÚDO)
 
A dramaturga Consuelo de Castro morreu aos 70 anos em São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (30).

Uma das mais premiadas do teatro no país, a dramaturga estudou Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Lá, participou do movimento estudantil nos anos 1960, que inspirou “Prova de Fogo”, seu primeiro texto, de 1968, e que foi censurado pela ditadura.

Sua segunda peça, “À Flor da Pele”, foi a primeira a ser encenada. A narrativa conta o embate ideológico e amoroso entre um intelectual de esquerda e uma estudante de teatro. Por ela, Consuelo recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT).

Em 1975, com a peça "Caminho de Volta", ela voltou a ganhar o prêmio da APCT e também levou o prêmio Molière, um dos principais do teatro. O texto foi levado ao palco por por Fernando Peixoto.

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