domingo, 29 de abril de 2012

CONHEÇA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel é a entidade literária máxima a reunir, no Brasil, os expoentes deste gênero literário típico da Região Nordeste do país, com sede no Rio de Janeiro, e fundada a 7 de setembro de 1988.

Cordel

O gênero tem suas raízes remotas nos vates medievais e romances e rimances de cavalaria, épicos cantantes, muitas vezes de métrica rebuscada. Trazida pelos portugueses, primeiro para a Bahia e dali se espalhando pelos demais estados do Nordeste, tinha nos bardos que, decorando suas extensas odes, ganhavam a vida declamando nas praças e nas feiras, levando e trazendo notícias de uma cidade para outra, criando versos e quadras - que as crianças aprendiam e depois usavam nas brincadeiras de roda.

Com o tempo passou a contar com impressão artesanal e vencia assim as dificuldades (num grande período mesmo uma proibição) de impressão no país de qualquer livro: uma arte que nasceu povo, que nasceu livre.

Academia Brasileira do Cordel

Contando com acervo de já 13 mil títulos, o cordelista Gonçalo Ferreira da Silva capitaneou sua fundação, no Rio, através de etapas que, com apoio da Federação das Academias de Letras no Brasil, culminou com a aquisição de sede própria, reunindo na antiga capital do Brasil a entidade máxima do gênero.

Constituída por quarenta Cadeiras, assim como a Academia francesa que a todas as Academias serve de modelo, cada uma delas sob um Patronato, como a Brasileira, possui ainda a categoria de Sócios Beneméritos.

Apesar de ser Brasileira, apenas vinte e cinco por cento de suas quarenta cadeiras estão reservadas a não-moradores da capital carioca. Situa-se à Rua Leopoldo Fróes, Nº 37, bairro de Santa Teresa.


Grandes Cordelistas


Lendro Gomes de Barros, João Martins de Ataide, José Pacheco, Rodolfo Coelho Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros, Minelvino Francisco Silva, José Costa Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira, Joaquim Batista de Sena, Alberto Porfírio, João Rodrigues Amaro (Jotamaro), José Caetano, Siqueira de Amorim, João Firmino Do Amaral, Francisco Sales Arêda, Expedito Sebastião da Silva, Afonso Nunes Vieira, Mestre Azulão, Olegário Fernandes da Silva, J. Borges, Manoel Monteiro da Silva, João Firmino Cabral ,Gerardo Teodósio dos Santos, Celestino Alves, Apolônio Alves dos Santos, Manoel D’Almeida Filho, José Gentil Girão(Seu Ventura) e Cuíca de Santo Amaro

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