segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2011 MARCA OS 70 ANOS DE ROBERTO DUARTE






O Maestro Roberto Duarte, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, há 70 anos.
Desenvolve suas intensas atividades como regente no Brasil, Europa e Estados Unidos. Seu interesse pela música brasileira o coloca em posição de destaque no cenário musical, com a apresentação de mais de uma centena de obras em primeira audição mundial, a revisão das inúmeras obras para orquestra de Villa-Lobos e a edição de Il Guarany e Lo Schiavo, de A. Carlos Gomes, para a FUNARTE.
Duarte teve o privilégio de ter sido discípulo e assistente de dois dos maiores mestres brasileiros: Francisco Mignone e Eleazar de Carvalho. Mais tarde aperfeiçoou-se na Itália e na Alemanha.
Sua carreira internacional começou logo depois de ter sido laureado com o Prêmio 'Serge Koussevitzky' no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos no Rio de Janeiro. Entre as principais orquestras que tem dirigido fora do Brasil estão: a Tonhalle Orchester Zürich, a Ungarische Philharmonie, a Orchestre de la Radio Suisse Romande, a Slovak Symphony Orchestra, a Moscow Chamber Orchestra, a Bruckner-Orchester Linz, a Tchaikowsky Symphony Orchestra Moscow, entre outras.
Desde 1991 vários CDs, sob sua batuta, gravados na Europa e no Brasil, com obras de Villa-Lobos, entre outros compositores, enriquecem a discografia internacional e nacional. Por todos os seus méritos recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA o prêmio de Melhor Regente do Ano de 1994 e 1997. É membro, entre outras, da Academia Brasileira de Música, hoje seu vice-presidente. Em 1996 recebeu do Governo Brasileiro o mais alto prêmio da Música no Brasil: o Prêmio Nacional da Música, como regente. Em 2001 recebeu o Prêmio Carlos Gomes por sua atuação no campo da ópera. Em Paris, em abril de 2002, participou como membro do comitê de honra e palestrante no I Congresso Internacional Villa-Lobos.
Sua importância como professor de regência tem sido relevante: foi professor durante 27 anos na UFRJ, fez masterclasses em vários estados brasileiros e fora do Brasil no Chile, Grécia, Suiça e Itália. Durante 14 anos ministrou aulas de regência no Corso Internazionale di Polifonia Latino Mediterrânea, em Molfetta na Itália.
Para a Editora Max Eschig em Paris, Duarte tem revisado obras de Villa-Lobos. No Brasil, seu trabalho de revisão, restauração e edição de obras dos mais importantes compositores tem sido constante.
Roberto Duarte foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da UFRJ (1981-1994), da Orquestra Sinfônica do Paraná (1998-1999) e da Orquestra Unisinos, no Rio Grande do Sul (2003-2005).
Prêmios
· Prêmio 'Serge Koussevitzky' no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos no Rio de Janeiro.
· Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA de Melhor Regente do Ano de 1994 e 1997
Extratos da crítica
· Triunfal sucesso para o regente brasileiro Roberto Duarte à frente da Tonhalle-Orchester Zürich. (Presse-comunique, Tonhalle-Geselschaft Zürich, Suiça)
· Sua regência é arrebatada, porém exata, observando-se que nenhuma nuance lhe escapa. Com gestos calmos ele consegue obter grandes efeitos. (Neues Volksblatt, Áustria)
· Que disco!... Roberto Duarte levou os músicos tchecos a uma execução de estonteante convicção e virtuosidade de classe internacional. (Fanfarre, USA)
· Este disco é admiravelmente dirigido por Roberto Duarte. Ele transfigura a Orquestra Sinfônica da Radio de Bratislava que vibra nas cores brasileiras com um brilho e uma poesia fascinante. (Harmonie, França)
· Duarte envolveu a orquestra com o espírito que nós esperávamos ouvir na música de Villa-Lobos. Gravação de primeira categoria. (Stevenson, Inglaterra)
· Experiente na música de seu compatriota Villa-Lobos e dotado de um dinamismo, de uma mobilidade rítmica e de uma veia colorista notáveis, Roberto Duarte, conseguiu a proeza de dar aos músicos eslovacos o bastante de sangue índio para criar um sonho... Um disco apaixonante... (Jean Hanon, Repertoire, França)
· "Mahtuhabh", dedicada ao regente Roberto Duarte e a Tonhalle-Orchester, foi antes de tudo uma esplêndida primeira audição também no campo interpretativo. (Neue Zürcher Zeitung, Suíça)
· Roberto Duarte, carioca autêntico, é o intérprete ideal para a música de Villa-Lobos. Duarte dirigiu depois otimamente as transcrições orquestrais de obras de Albeniz e Granados. (Nicola Sbisà, Gazzetta del Mezzogiorno, Itália).

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