segunda-feira, 4 de julho de 2011

Lucinha Lins




Com seu núcleo de teledramaturgia, a TV Record tem resgatado grandes atores e profissionais, inclusive com trabalhos à altura de seus talentos.

É o caso de Lucinha Lins ( na foto, em cena da novela Vidas em Jogo) e mais recente, da atriz Beth Goulart.

Vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória da atriz Lucinha Lins:

Nascida em 9 de março de 1953, Lucinha Lins cresceu no bairro da
Tijuca e na adolescência, com um grupo de amigos apaixonados por música, Lucinha Lins formou o MAU (Movimento Artístico Universitário) – onde começou a cantar e conheceu o músico e compositor Ivan Lins, que foi seu primeiro namorado, que mais tarde se tornaria seu marido.




No começo dos
anos 70, já casada com Ivan, Lucinha participou dos shows do cantor como vocalista e percussionista.





Paralelamente, Lucinha Lins cantou em festivais de música brasileira e começou a gravar jingles. Vieram, então, os comerciais de televisão, que acabaram por revelar o belo rosto escondido atrás daquela bela voz.




Como cantora, venceu o Festival MPB Shell 81 com a canção "Purpurina". Também imortalizou a canção "Narizinho" no seriado Sítio do Pica-Pau Amarelo na versão de 1977. Meses depois de ganhar o festival de 1981 e receber uma estrondosa vaia do público presente à final do festival no Maracanãzinho, o qual preferia a segunda colocada, "Planeta Água", de Guilherme Arantes, Lucinha Lins estreava o espetáculo “Sempre, Sempre Mais”, ao lado de Cláudio Tovar, com quem viria a se casar, com enorme sucesso.






O musical ficou dois anos em cartaz. Lucinha Lins foi eleita a musa do verão carioca e estava em todos os lugares: na capa da revista Veja, nos programas de televisão, nos discos e no cinema, com o filme Saltimbancos Trapalhões, sucesso absoluto de bilheteria.




Como atriz de TV, estreou na série
Plantão de Polícia. Posteriormente trabalhou na série Sítio do Picapau Amarelo como a personagem Rapunzel e foi uma das protagonistas da minissérie Rabo-de-Saia, com direção de Walter Avancini, onde vivia uma das três mulheres do personagem de Ney Latorraca. Viveu ainda a personagem Mocinha, na novela Roque Santeiro (1985). Mas seu papel mais lembrado pelo publico e pela critica foi Estela, da novela A Viagem, onde ela brilhou em cenas de grande intensidade dramática e mostrou ser uma das mais talentosas atrizes do Brasil.



Novamente em parceria com Cláudio Tovar, seu segundo marido, Lucinha Lins produziu musicais infantis como “Sapatinho de Cristal”, “
Simbad de Bagdá” e “Caixa de Brinquedos”. O sucesso desses espetáculos foi tanto, que a Rede Manchete de televisão convidou o casal para criar e apresentar um programa infantil: “Lupu Limpim Claplá Topô” - inesquecível para quem foi criança em meados dos anos 80.



Como atriz e cantora, participou de vários musicais no teatro, como “
O Corsário do Rei” de Edu Lobo e Chico Buarque, “Splish-Splash”, “O Fantópera da Asma”, “Rosa, um Musical Brasileiro” e muitos outros. Em 2003, em agosto, estreou no papel de Vitória Régia, uma das protagonistas da remontagem do musical “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, dirigida por Charles Moeller e Cláudio Botelho, o maior sucesso de público e crítica dos últimos anos no Rio de Janeiro, onde teve oportunidade de contracenar com seu filho Cláudio Lins e seu marido Claudio Tovar. Com essa montagem, foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz, em 2003.



Mas Lucinha também fez papéis dramáticos em peças de teatro que não eram musicais, como é o caso de "Intimidade Indecente", peça de
Leilah Assumpção, em que Lucinha substituiu Irene Ravache e Vera Holtz no papel principal, ao lado de Otávio Augusto, que substituiu Marcos Caruso.
Atualmente, Lucinha é contratada da
Rede Record de Televisão, onde fez a novela Vidas Opostas e em 2008, interpretou uma vilã na novela Chamas da Vida.



Depois de vinte anos sem gravar um disco solo, participando apenas de trilhas sonoras e de discos de outros intérpretes, Lucinha Lins regressou ao mundo fonográfico com um
songbook inteiramente dedicado à compositora brasileira Sueli Costa. O disco foi lançado em novembro de 2002, pela Biscoito Fino. Nele, Lucinha interpreta 17 músicas com letras dos parceiros Abel Silva, Capinam, Aldir Blanc, Vitor Martins, Ana Terra, Cacaso, Paulo César Pinheiro e Tite de Lemos.





A interpretação de Lucinha Lins ganhou um reforço e tanto: a arte dos músicos Paulo Russo no contrabaixo, Mauro Senise nos sopros, Ricardo Silveira na guitarra, João Cortez na bateria mais Gilson Peranzzetta, no piano acústico, nos arranjos e na regência. A produção é de Zé Luiz Mazzioti.

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