sábado, 11 de dezembro de 2010

SÍLVIO SANTOS 80 ANOS ( II )



OS PROGRAMAS DE AUDITÓRIO


O Programa Silvio Santos, ao longo dos anos, tornou-se um agrupamento de vários programas de auditório e quadros, somando quase cem atrações diferentes.
Os programas sempre tiveram a participação do auditório, cujas participantes são chamadas de "colegas de trabalho". O auditório é considerado por Silvio "o mais feminino do Brasil", pois nos primeiros anos do programa a entrada de homens na platéia não era permitida. Silvio acreditava que os namorados das "colegas de trabalho" poderiam ficar com ciúmes de cantores e artistas homens admirados pelas namoradas. Com o tempo, este costume foi sendo ligeiramente relaxado, principalmente nos programas envolvendo sorteios e perguntas e respostas.
Além de transformar Silvio Santos em um dos grandes ícones da TV, o Programa Silvio Santos deu destaque ao locutor
Lombardi, cujo rosto nunca era visto, ao produtor Roque e a outros membros da equipe, como o animador Liminha.

HOMENAGEM NO CARNAVAL
Silvio Santos foi homenageado em fevereiro de 2001 pela
escola de samba carioca Tradição através do enredo "Hoje É Domingo, É Alegria. Vamos Sorrir e Cantar!", de Lourenço e Adalto Magalha. Silvio Santos desfilou como destaque num carro alegórico num traje todo prateado. A Rede Globo, maior concorrente do SBT e detentora dos direitos de transmissão do carnaval carioca, teve de transmitir todo o desfile ao vivo. Outros artistas do SBT participaram do desfile.

O SEQUESTRO
Em 21 de agosto de 2001, a filha de Silvio Santos,
Patrícia Abravanel, foi seqüestrada na porta da própria casa, no Jardim Morumbi, em São Paulo. Depois de alguns dias de negociação, o resgate foi pago e Patrícia foi libertada. O seqüestrador Fernando Dutra Pinto acabou sendo perseguido pela polícia e matou a tiros dois policiais. Sem ter para onde ir, acabou invadindo a casa de Silvio Santos no dia 30 de agosto; o apresentador estava na sala de ginástica fazendo exercícios. O seqüestrador manteve Silvio e toda sua família como reféns. Silvio convenceu o seqüestrador a libertar rapidamente as outras pessoas da família e seguiu em cativeiro em sua própria casa durante sete horas. Fernando só se entregou com a chegada do governador Geraldo Alckmin, que garantiu a integridade do criminoso. Alguns meses depois de preso, no dia 2 de janeiro, Fernando morreu em conseqüência de uma infecção generalizada causada por um corte profundo nas costas. Há indícios de que a morte do detento tenha sido causada por maus tratos e negligência médica.
O caso mudou a rotina de Silvio Santos, que por sua própria popularidade pensava que dificilmente seria seqüestrado.

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